Get me outta here!

segunda-feira, 30 de maio de 2016

DO QUE É FEITA A NOSSA CERVEJINHA?

          Uma das bebidas mais consumidas pelos brasileiros é a cerveja. Apreciada não só no nosso país, mas conhecida mundialmente. O Brasil é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, com 86,7 bilhões de litros vendidos ao ano (Fonte: BARTOLETTO e JÚNIOR, 2016)Geralmente a cerveja é composta por malte retirado da cevada. Uma pesquisa feita pela USP e UNICAMP mostra que a cerveja brasileira tem 45% de milho na sua composição, e algumas usam arroz também, fontes mais baratas do que a cevada. O que muita gente não sabe é que esse milho que está sendo introduzido nas cervejas provavelmente é transgênico. Variedades transgênicas já equivalem a mais de 89% do total de milho produzido pelo país. Então, perguntamos: o que estamos bebendo afinal?





                            Quando e como surgiu a cerveja ?
                       Sabemos que o homem conhece o processo de fermentação há mais de 10.000 anos e obtinha nessa época, mesmo em pequenas quantidades, as primeiras bebidas alcoólicas. Especula-se que a cerveja, assim como o vinho, tenha sido descoberta acidentalmente, provavelmente fruto da fermentação não induzida de algum cereal. Afirma-se que a descoberta da cerveja se deu pouco tempo depois do surgimento do pão. Os Sumérios e outros povos teriam percebido que a massa do pão, quando molhada, fermentava, ficando ainda melhor. Assim teria aparecido uma espécie primitiva de cerveja, como "pão líquido". Várias vezes repetido e melhorado este processo deu origem a um gênero de cerveja que os Sumérios consideravam uma “bebida divina”, a qual era, por vezes, oferecida aos seus deuses.                                                                                                                                   Fonte: ww.cervejasdomundo.com/Na_antiguidade.htm



     O fato é que para obterem mais lucro com as vendas as empresas misturam outros componentes na cerveja. Cevada, lúpulo e água são conhecidos pela como as matérias-primas principais para a fabricação da cerveja. A legislação brasileira permite que boa parte da cevada pode ser substituída por adjuntos como milho, arroz, trigo, centeio, aveia e sorgo. Porém, a substituição da cevada não deve ultrapassar 50% da composição do produto. Caso outro cereal seja utilizado em maior proporção que a cevada, o produto deve ser chamado pelo nome do vegetal predominante, como“cerveja de trigo”, por exemplo. Os suplementos mais utilizados pela indústria cervejeira são o xarope e a sêmola de milho e arroz.


Mas este tema é polêmico:
As cervejarias não são obrigadas a descrever detalhadamente todos os ingredientes existentes na cerveja e, normalmente, usam o termo genérico cereais não maltados, ao invés da especificação de cada produto que a constitui”, afirma Sílvia Fernanda Mardegan, coordenadora de uma pesquisa promovida pelo Laboratório de Ecologia Isotópica no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba.‘’Com base nesses dados, descobrimos que, do total de cervejas pesquisadas, apenas 21 utilizam somente cevada. Por outro lado, os valores isotópicos de 16 cervejas brasileiras indicam a presença de aproximadamente 50% de milho em sua composição”.

Por outro lado, temos os argumentos das industrias de cerveja. A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) declarou “que nenhuma das cervejas de suas associadas apresenta qualquer traço de transgenia no produto final e todas seguem exemplarmente as determinações legais”.A cervejaria Heineken foi objetiva e declarou que a utilização de produtos transgênicos“não ocorre em sua produção”. 
A Ambev, responsável pela produção das marcas de cervejas Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia, Original, Polar, Serramalte, Skol 360º, Antarctica SubZero, Budweiser, Stella Artois, Quilmes, Leffe e Hoegaarden, disse que não utiliza milho transgênicos em seus produtos.

O que nós consumidores podemos fazer é exigir mais fiscalização, e esperar mais estudos. Para quem gosta de beber uma cervejinha e não querter a saúde prejudicada aconselhamos participar desse debate.


Questão para debate:
Na sua opinião, o que o consumidor deve exigir quando escolhe uma marca de cerveja?



 Bibliografia :

JÚNIOR, Flávio Siqueira BARTOLETTO, Ana Paula.Cerveja: o transgênico que você bebe?Disponível em: <http://outraspalavras.net/brasil/cerveja-o-transgenico-que-voce-bebe/>. Acesso em: 25 de maio de 2016.

 JÚNIOR, Flávio Siqueira. BARTOLETTO, Ana Paula. O Brasil quer saber: nossa cerveja é transgênica? Disponível em: <http://outraspalavras.net/brasil/brasil-quer-saber-saber-nossa-cerveja-e-transgenica/>.Acesso em: 25 de maio de 2016.

HAILER,Marcelo. Produtoras de cerveja negam a utilização de milho transgênico.Disponível em :http://www.revistaforum.com.br/2014/04/25/produtoras-de-cerveja-negam-utilizacao-de-milho-transgenico/. Acesso em: 25 de maio de 2016.

Cervejas do Mundo. História da cerveja - A Antiguidade. Disponível em: <http://www.cervejasdomundo.com/Na_antiguidade.htm>. Acesso em: 25 de maio de 2016.

Autoria :

Juliana Lima de Asevedo -  Licencianda em Ciências biológicas/ Bolsista Pibex




Curta e deixe seu comentário na nossa página do facebook

















segunda-feira, 16 de maio de 2016

XX Biosemana UFRJ


        Nossa equipe do Projeto Clipping Sócioambiental agradecemos a todas as pessoas que participaram da nossa oficina da XX Biosemana que que foi realizada na UFRJ, no dia 13/03/2016, intitulada como: Usando seu cérebro e formando pensamento crítico. 







Esperamos revê-los numa próxima oportunidade. 


Sugerimos que deixe sua avaliação sobre o evento, críticas e/ou sugestões. 



Equipe:

Claudia Lino Piccinini /   Coordenadora - Faculdade de Educação

Jacykaysla Pacheco/ Licencianda em Ciências biológicas/ Bolsista PIBEX

Juliana Asevedo / Licencianda em Ciências biológicas/ Bolsista PIBEX


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Alerta contra o H1N1! Mais uma epidemia a caminho?

O Brasil enfrenta outro problema de saúde pública além do zika vírus, o surto da gripe H1N1 um dos tipos da Influenza A, também conhecida popularmente como gripe suína. Graças a diminuição da temperatura, com a chegada do inverno, os surtos do vírus aparecerem. É importante combater esse vírus, antes dele se alastrar e a doença se tornar uma epidemia. 
Já sabemos que a queda de temperatura, o ar mais seco e a maior concentração de pessoas em ambientes fechados favorecem a circulação dos diversos tipos de vírus respiratórios, como os vírus influenza, que causam gripe – tanto a gripe comum, chamada de influenza sazonal, quanto a gripe H1N1, que surgiu no mundo em 2009.

TIPOS DE VÍRUS – Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os dois primeiros, por sofrerem mais mutações (alterações na estrutura genética, que podem deixá-lo mais agressivo, por exemplo), respondem pelas formas mais graves da gripe, sendo que o vírus do tipo A é, geralmente, o responsável por provocar as epidemias e pandemias, como é o caso da gripe H1N1. O vírus do tipo C é o mais leve dessa turma. (Fonte: Portal da saúde)

Fonte:mzportal.com.br


Devido as mudanças do vírus, todos os anos as pessoas que estão na faixa de risco necessitam se vacinar. As vacinas estão disponíveis em postos de saúde e, segundo o Ministério da Saúde são:

·         Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
·         Mulheres grávidas;
·         Puérperas;
·         Trabalhadores de saúde;
·         Povos indígenas;
·         Indivíduos com 60 anos ou mais de idade;
·         População privada de liberdade;
·         Funcionários do sistema prisional;
·         Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis;
·         Pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).
Fonte: correiosulgoiano.com.br 


No estado de São Paulo já foram registrados casos graves da doença.  Em entrevista coletiva o secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha diz:
‘’Estamos bem distantes de uma situação epidêmica [de H1N1].
O que estamos tendo é um surto, ou seja, um crescimento rápido do número de casos em um local restrito, maior do que se tinha no ano passado. Não estamos em situação epidêmica, mas este surto mostra que tivemos mais problemas respiratórios até a 11ª semana deste ano, que levaram várias pessoas a ficar internadas, independentemente do H1N1”.


O que podemos fazer para a prevenção é seguir as recomendações e hábitos de higiene para não corrermos o risco de uma epidemia.  Se tiver na faixa de risco tomar a vacina e caso não esteja, se prevenir dentro do possível.


Questão para debate:

Você acha que só as pessoas de risco deveriam ser vacinadas ou o acesso a vacina deveria ser para toda a população?



Bibliografia

CRUZ, Elaine Patricia. São Paulo vive surto de H1N1 mas não epidemia, diz secretário da saúde. Agência Brasil. Disponível em:<http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-03/sao-paulo-vive-surto-de-h1n1-mas-nao-epidemia-diz-secretario-de-saude>. Acesso em : 02/05/2016

LEAL,  Aline  Ministério da saúde começa a distribuir aos estados a vacina H1N1 no dia 1º.  . Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-03/ministerio-da-saude-comeca-a-distribuir-vacina-contra-H1N1>. Acesso em : 02/05/2016


PORTAL SAÚDE. Influenza. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/416-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/influenza/l2-influenza/10959-vacinacao-influenza>. Acesso em : 02/05/2016


PORTAL SAÚDE. Ministério da Saúde alerta sobre sintomas de gripe e resfriados durante o inverno. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/profissional-e-gestor/vigilancia/links-vigilancia?start=430>. Acesso em : 02/05/2016

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Autoria :


Juliana Lima de Asevêdo ( Bolsista Pibex)
Licencianda em Ciências biológicas - Universidade Federal do Rio de Janeiro 


Deixe seu comentário no blog e curta nossa página no Facebook


 Facebook